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Foto do escritorFundação Beneficente Lucas Araújo

Um mês atípico, mas muito feliz



Os desafios impostos pela Covid-19 estão no dia-a-dia de todas as pessoas. Nas entidades assistenciais e, principalmente, naquelas que trabalham com o cuidado dos idosos, eles são ainda maiores. Tradicionalmente, o mês de outubro é um dos mais animados na Fundação Beneficente Lucas Araújo e diversas ações movimentam a ILPI São José e São João XXIII. Embora com restrições e limitações, o Mês do Idoso e o Outubro Rosa não passaram em branco e diversas atividades foram realizadas, permitindo aos atendidos momentos de alegria, descontração, reflexão e diversão.


A programação contou com brincadeiras, jogos, música, dança, momentos de orientações, cuidados com o corpo, além de lanches especiais. De acordo com a coordenadora geral, Jurema Bruschi, o objetivo foi levar um pouco mais de alegria e motivação aos idosos, uma vez que a rotina deles foi uma das mais afetadas pela pandemia. “Com todos os cuidados e mantendo o protocolo de proteção, conseguimos promover algumas ações para que eles pudessem sentir a vida que pulsa com muita força em cada um”, frisa.


Para o diretor da Fundação, Luiz Costella, apesar dos desafios impostos pela nova realidade, a Entidade tem buscado manter as atividades. “As dificuldades são muitas, mas a vontade também é grande e para fazer dar certo contamos com o trabalho de uma equipe que gosta do que faz. Além disso, temos contado muito com a comunidade, seja por meio de doções individuais ou da participação de empresas, o trabalho tem sido coletivo e estamos muito felizes”, destaca.


Dias de carinho intenso


O isolamento tem sido desafiador para os idosos. Primeiro porque eles precisaram se afastar de visitas e de muitos amigos e familiares e, segundo, porque para eles o carinho é físico, no aperto de mão, no abraço, na conversa de perto.


Para Zely Vulf, participar das atividades programadas para o mês de outubro foi maravilhoso. “Foi a coisa mais linda o que fizeram para nós. Fizemos desenhos, recebemos muita atenção delas e é muito gratificante, sinal que elas lembram da gente e que a gente existe para elas. Para escolher uma única atividade é difícil porque todas foram maravilhosas”, destacou.


Quando tudo passar, Zeli tem dois desejos. “Quero agradecer as pessoas por tudo que estão fazendo e gostaria de dar uma volta e fazer um lanchinho com a minha neta”, pontua.


Antenado nas notícias, José Fernando Belém de Carvalho sabe que o coronavírus afetou diretamente os idosos. Em sua opinião, na ILPI da Fundação, o trabalho tem sido intenso para que eles fiquem protegidos. “Ficamos muito felizes, apesar de toda a essa limitação pela pandemia, passando dias com muita alegria. Nós estamos muito satisfeitos com o cuidado que estamos recebendo desde que começou o isolamento, com todas as medidas necessárias e, graças a Deus, estamos todos bem”, observa o idoso.




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