Conheça a Fundação

        Tudo começou em 1915, quando o Tenente Coronel Lucas José de Araújo doou em testamento suas terras para a primeira entidade que criasse um asilo para crianças órfãs e desvalidas no Município de Passo Fundo. Já em 1924 um grupo de senhoras intitulado “Damas de Caridade” topou o desafio, criando o asilo e em 1928, os estatutos da entidade foram aprovados, marcando assim, ao início desta entidade. Em 1934 as Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria Auxiliadora, devotas de Santa Maria Bernarda, começaram a atuar junto à entidade, e no ano de 1971, as Irmãs passaram a se dedicar apenas aos idosos junto aos abrigos, onde trabalham com amor e carinho incansavelmente.

        A entidade atendia inicialmente em uma casa humilde localizada na Rua Moron. Posteriormente, em 1929, utilizava um pavilhão na Rua Uruguai, cedido pelo Hospital São Vicente de Paulo. Logo, as crianças se mudaram para um outro prédio na Rua Teixeira Soares, junto ao Hospital São Vicente de Paulo, com inaugurarão festiva em 1° de julho de 1929. Em 22 de agosto de 1944, a entidade mudou-se para a atual localização, na Avenida Presidente Vargas, 317, Passo Fundo.

        Em 25 de novembro de 1950 foi inaugurado um pavilhão com 17 idosos nos fundos do asilo das crianças. Em 1951 a entidade montou um lactário, onde em 1953, 56 bebês recebiam leite nas dependências da instituição. Em 1955 as “Damas de Caridade” passaram a administração da Fundação Lucas Araújo para a Diocese de Passo Fundo (hoje, Arquidiocese). Na época o Bispo Diocesano era Dom Cláudio Colling. Em 1957, Colling nomeou o Padre Paulo Augusto Farina como o Superintendente da Fundação Lucas Araújo.

        A Fundação abrange, hoje, o Lar da Menina Pe. Paulo Farina e as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) São José e João XXIII.

 

 

        A Fundação Beneficente Lucas Araújo é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, beneficente, filantrópica, com sede e atuação no município de Passo Fundo/RS. Sua atuação ocorre de forma exclusiva no âmbito da Assistência Social, por meio de dois importantes serviços tipificáveis:

• Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social - Trata-se de um serviço da Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), regulamentado pela Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS nº 109/2009) e reordenado em 2013, por meio da Resolução CNAS nº 01/2013.

• Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas - Serviço de Proteção Social Especial de Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), regulamentado pela Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS nº 109/2009) e Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003).

        A entidade tem como seus objetivos assistir, amparar e promover crianças, adolescentes e idosos, fortalecendo os vínculos familiares e sociais, contribuindo para a transformação da realidade de vulnerabilidade social em que vivem, cumprindo o testamento de Lucas José Araújo.

        A Entidade mantém compromisso com a defesa intransigente dos Direitos Humanos e da proteção de crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade ou risco social, com vistas à preservação e garantia dos direitos. Esse compromisso se faz presente em todas as ações, desde as atividades meio às atividades fim, no trabalho dos eixos e setores da instituição.

 

 

As escolas de educação infantil

A entidade manteve também as escolas de Educação Infantil João Busato e Menino Deus. Até 2018, ano do encerramento das atividades, crianças de 4 meses a 5 anos e 11 meses de vários bairros da cidade participavam de atividades em turno integral na Entidade. Por meio da Escola e seus projetos assistenciais, as crianças eram acolhidas com o objetivo de proporcionar atividades de convivência, estabelecimento e fortalecimento de vínculos, favorecedores do desenvolvimento e da sociabilidade da criança.

Ao longo dos anos, a Fundação buscou possibilitar meios para que as famílias expressassem as dificuldades encontradas e demandas, construindo coletivamente soluções e alternativas para as necessidades e os problemas enfrentados. Além disso, as Escolas tiveram como foco a promoção do cumprimento dos direitos da criança, seu desenvolvimento integral, sua interação e proteção social.